O que está acontecendo com o clima em nosso País?





Estudos apontam que em cenários futuros poderemos viver uma era de extremos climáticos. Lugares secos podem se tornar ainda mais secos, e onde chove muito deverá chover ainda mais




Por Carlos Gutemberg e Leandro Duarte


Talvez o brasileiro nunca tenha se preocupado tanto com questões climáticas como nos últimos anos. As previsões meteorológicas e os assuntos relacionados ao tempo estão ganhando cada vez mais destaque nos noticiários, devido aos inúmeros fenômenos e catástrofes naturais que vêm atingindo o nosso País. Alguns desses eventos, inclusive, que só costumavam atingir outras nações, já são motivo de apreensão das nossas autoridades e dos especialistas em análises climáticas. 
Mudanças tão bruscas no clima do planeta, como as vistas hoje em dia, não faziam parte da vida dos nossos antepassados. São Paulo, por exemplo, antes conhecida como a “terra da garoa” (chuva fina), está se transformando no lugar dos dilúvios e das intensas pancadas de chuva nos finais de tarde. Situações assim são constantemente associadas às alterações severas na atmosfera e ao mau comportamento da população, que cresce de forma desordenada. Além disso, o aumento da frota de veículos automotores nas grandes metrópoles tem elevado os índices de poluição do ar, contribuindo para a confusão climática provocada no meio ambiente.   
De acordo com o meteorologista José Fernando Pesqueiro, do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no interior de São Paulo, alguns estudos têm demonstrado que, tanto na capital paulista quanto em cidades como o Rio de Janeiro está havendo a formação das chamadas “ilhas de calor”, responsáveis pelo aumento em até 3 graus na temperatura desses locais nos últimos 30 anos. As perspectivas para o futuro, na visão dele, não são nada animadoras. 
Ele destaca que se essa elevação já tem provocado tempestades como as vistas ultimamente no Sul e Sudeste do Brasil, que causam grandes estragos, imagine se o valor da umidade e da temperatura dobrar, como prevêem os estudiosos menos otimistas. Se isso ocorrer, a tendência é de que o número de dias de chuva diminua. Em compensação, o volume de água deverá ser muito maior, e os transtornos provocados por conta disso tendem a ser enormes, uma vez que qualquer instabilidade atmosférica causará grandes problemas. 
O meteorologista explica que é comum, em toda a costa brasileira, haver um bom sorvedouro (turbilhão de água) de chuva durante todo o ano. Pelo fato de sermos um país cercado por um oceano, qualquer vento alísio (brisa que sopra do mar) chega ao continente naturalmente mais úmido. Parte dessa umidade permanece no litoral e outra parte segue em direção à região amazônica, junto com esses ventos. Lá, os alísios encontram dificuldades de ultrapassar a região dos Andes e, devido à transpiração das árvores, geram um aumento no nível da umidade, vindo em direção às regiões Sul e Sudeste, provocando as enormes tempestades que vêm se tornando comuns nesses lugares.
Atribui-se ao crescente volume de chuvas nessa região a alta concentração de umidade na atmosfera. “Na Amazônia, ao contrário disso, há uma queda no índice de pluviosidade. Apesar de a floresta ter perdido algo equivalente ao tamanho do estado de Minas Gerais, essa devastação não promoveu as alterações esperadas pelos especialistas, que previam, entre outras coisas, que as chuvas diminuíssem no Sul do Brasil. Vários fatores podem estar contribuindo para isso. Equações físicas e matemáticas comprovam que a cada 1 grau aumentado na temperatura, a terra ganha mais 7% de umidade”, esclarece Pesqueiro. 
Esse efeito está se tornando um ciclo vicioso, segundo ele: “Quanto mais umidade na atmosfera, mais quente a terra está ficando. É um aquecimento indireto, agravado pela constante inserção do gás carbônico (CO2) no ar, que, consequentemente, retém o calor, responsável pela elevação da temperatura.” 
Por conta da alta emissão do CO2, alguns estudos apontam, em cenários futuros, a existência de várias situações extremas. “Os lugares que já são secos tornar-se-ão ainda mais secos; onde chove muito, irá chover ainda mais. No caso do Nordeste do Brasil, por exemplo, há levantamentos que demonstram a possibilidade do semi-árido se transformar em deserto, devido à necessidade que a atmosfera terá de se manter mais úmida”, afirma o meteorologista.  
Fenômenos e a força da natureza
Nos últimos meses, o Brasil tem estado sob o efeito do El Niño – fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico –, visto como responsável pelo inverno e primavera chuvosos do ano passado. Porém, o que vem causando surpresa para muitos meteorologistas é a magnitude das chuvas nos últimos tempos, considerada até cinco vezes mais densa do que o esperado. 
Em períodos de El Niño, os ventos são determinados pelas diferenças de temperatura entre os pólos do planeta e a região do Equador. Nessas ocasiões, a evaporação da água é muito intensa, o que deixa a terra muito quente de um lado do hemisfério e mais fria do outro. 
Tempestades como as que atingiram a capital paulista no último verão têm características bem particulares, de acordo com Pesqueiro. “São formações locais, afetadas pela brisa quente e os efeitos das ‘ilhas de calor’, além da enorme quantidade de lixo descartada em locais impróprios. Tudo isso provoca a antecipação das chuvas, que, até então, caiam após as 17h, devido à formação rápida das nuvens em determinadas regiões da cidade”, explica. 
No caso do Rio de Janeiro, onde o calor foi muito intenso, duas situações contribuíram para isso: os ventos do Norte e Nordeste mais quentes (por conta do El Niño) e o sol forte do verão. Quando apenas um desses fatores está agindo, a temperatura alcança determinado ponto. Se forem os dois, ela se torna bem mais elevada. Além disso, a ausência de nuvens e a falta de chuva contribuem para que o calor seja mais forte ainda na capital fluminense. 
Os prognósticos, segundo o meteorologista, dão conta de que em regiões mais afastadas dos mares e oceanos, até o ano de 2100, será possível observar um aumento em até 4 graus na temperatura. Quem vive nas cidades próximas ao litoral deverá sentir menos essas mudanças. Nesses locais, os valores estimados são de até 2 graus. 
Ciclones e o perigo dos furacões 
Outra preocupação dos meteorologistas brasileiros com relação às mudanças bruscas no tempo diz respeito à formação dos ciclones extratropicais, muito comuns na região Sul do País. Em Santa Catarina, o receio é que ocorra uma situação anômala, semelhante à de 2004, que deu origem ao Catarina, o primeiro furacão do Atlântico Sul. Naquela ocasião, havia ventos soprando a mais ou menos 10 metros de altura e em uma velocidade de até 200 quilômetros por hora, que empurravam tudo o que havia pela frente. 
Para a formação de um furacão é necessário um turbilhão muito grande de água, em lugares em que a temperatura do oceano esteja em torno de 28 ou 29 graus. Esses valores são suficientes para provocar uma evaporação em velocidade capaz de formar sorvedouros que criam furacões. Eles surgem no mar em direção ao continente, onde morrem. Para os especialistas, foi difícil acreditar na ocorrência de um evento desse tipo no Brasil. A falta de experiência fez com que se demorasse a aceitar que o fenômeno se transformaria em um furacão. 
A lição foi aprendida, na opinião de Pesqueiro, e nenhuma previsão hoje é subestimada. Todos os ciclones são monitorados de forma minuciosa. Recentemente, quase foi emitido um alerta de furacão no Sul do País. Na ocasião, vários profissionais ficaram de prontidão, avaliando se aquele evento poderia ou não chegar a esse ponto.
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O Planeta pede socorro





A situação do planeta hoje é crítica. Podemos ver essa realidade em todos os acontecimentos do nosso dia a dia. Como Por exemplo: Os rios estão sujos e poluídos; Os dias estão muito mais quentes; a natureza esta descontrolada, tai os exemplo como enchentes, ventanias fortíssimas entre outras coisas que acontecem em nosso planeta.

Todos sabemos os motivos pelo qual essas reações da natureza acontecem, e todos sabemos o que é preciso fazer para mudar essa realidade. Só que nem todos fazem!

Então já esta na hora de começar a fazer a coisa certa, para assim ajudar o planeta e a nós mesmos. Não estou dizendo que se você fizer uma ou outra coisa vai salvar o planeta da destruição, mas, você já pensou se todo o mundo fizer um pouquinho, a sua parte, o resultado que isso vai ter na situação do meio ambiente? É Animador, pois se cada um fizer a sua parte, o planeta será salvo. ENTÃO VAMOS COMEÇAR A FAZER AGORA!!!  

O mundo todo está engajado nessa campanha, são jornais, revistas, pessoas famosas e até políticos entre outros, que visa a mudança de alguns hábitos de nós seres humanos, por apenas uma simples causa, nosso planeta, nossa vida!  

Essas são algumas formas de amenizar esse caos:

* Reciclagem.
*Coleta do lixo e não jogar lixo em rios, ruas e campos abandonados.
*Economia de ÁGUA.
*Não desmatar ilegalmente as nossas florestas.
*Não fazer queimadas, pelo menos não de grandes proporções.
Entre outras atitudes que podem ajudar o planeta.

As autoridades especializadas nessa área estão em constante estudos e pesquisas, para tentar encontrar soluções que ajudem o planeta, uma dessas soluções já mostra resultados, como por exemplo: Recentemente, revistas, jornais e propagandas informaram os telespectadores de uma atitude muito simples que ajudaria muito o meio ambiente, que é pintar o teto de suas casas de branco, uma atitude diferente e bem autentica, que ajuda a diminuir o calor. Resultado, as casa fica mais fria, e você ainda ajuda a diminuir o aquecimento global. Claro que se um ou outro fizer não vai ter muitos resultados a não ser para si mesmos. Mas se pelo menos boa parte da população aderir a essa atitude, com certeza isso nos trará bons resultados.

Não sou uma autoridade preocupada com o meio ambiente, nem tão pouco uma especialista da área, ainda, sou apenas uma pessoa comum, que gosta do meio ambiente e se preocupa com ele. E estou convidando você a fazer parte dessa campanha. Pode ser agindo diferente com o meio ambiente, escrevendo como eu e divulgando essas soluções que ajudam o meio ambiente, pode ser de qualquer jeito que ajude o planeta, só faça!