Chocolate faz bem para a saúde

Além de estar atrelado a sensações de prazer e bom humor, alimento pode ser saudável se consumido sem exagero


Por Débora Ferreira

Conhecido e apreciado mundialmente, quase que por unanimidade, o chocolate é rico em minerais, vitaminas, magnésio e ácido oléico, sendo considerado uma excelente fonte de energia. Nele estão contidas substâncias que podem ser muito benéficas à saúde e também ao coração, como o controle das triglicérides (gorduras) e o aumento do colesterol bom.
“Como chocolate todos os dias, aproximadamente 1 quilo por semana, considerando barras, bombons, brigadeiro de colher e sobremesas com chocolate. Às vezes, chego em casa, janto e sinto que falta alguma coisa. Em dias assim, preparo um brigadeiro, à meia-noite ou até mais tarde, e como sozinha, com uma colherzinha bem pequena para demorar mais para acabar”, comenta Giuliana Cupini, chef de cozinha e proprietária do ateliê Giuliana Cupini Dolci & Cioccolati.
Segundo Fabiana Pegoretto, nutricionista, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não estabelece uma quantidade máxima permitida de chocolate a ser ingerida pelas pessoas, porém, geralmente, os especialistas trabalham com o valor de 50 gramas por dia. “O chocolate é um alimento calórico, devido ao açúcar e à gordura presentes em sua composição. Por isso, o consumo em excesso deve ser evitado, para controlar males como sobrepeso, obesidade e cáries em crianças.
Os benefícios do chocolate têm sido constantemente comprovados em pesquisas e, apesar de baixar a pressão arterial, apresenta poder oxidante e contribui na dilatação das artérias. Porém, o consumo em excesso também pode ser prejudicial, principalmente para os que apreciam mais as opções de chocolate ao leite ou branco, por conta das gorduras saturadas contidas neles. As consequências são: enxaqueca, dor de estômago, irritação na pele ou até diarreia, devido ao alto teor de gordura.
O mais saudável dos chocolates é o amargo, feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite, mas em excesso aumenta os riscos de doenças cardiovasculares e contribui para a obesidade, pela alta concentração de gordura, assim como nos demais.
“A diferença calórica entre o chocolate ao leite e o amargo é pequena, porém, o chocolate amargo é mais indicado, pois apresenta maior concentração de flavonóides – antioxidantes que combatem os radicais livres presentes no organismo, protegendo contra doenças cardiovasculares - e traz mais benefícios à saúde”, comenta Fabiana. O ideal é que o chocolate seja sempre consumido depois de uma refeição a base de fibras, para que o organismo esteja desacelerado e não haja tanta absorção de glicose, evitando a compulsão.
Desmistificando o chocolate
O Departamento de Dermatologia da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, constatou que o consumo do chocolate não é fator desencadeante para o desenvolvimento de acnes, que é um dos maiores receios de quem aprecia consumir.
“Comer chocolate me transmite mais calma, até por isso criei o hábito de consumir alguns pedaços diariamente. Não tem qual eu goste mais, costumo comer todos: preto, branco, ao leite e até amargo. Apesar de comer bastante, nunca tive espinhas”, comenta Simone Sakai, cabeleireira.
O chocolate está atrelado às sensações de prazer, promovendo diretamente impressões de alivio de tensão e bem-estar. Ao contrario do que grande parte da população pensa, o consumo dele não causa dependência. O uso constante acontece unicamente pelos efeitos de humor, pois uma substancia chamada feniletilamina estimula a produção da serotonina, responsável por atuar no cérebro junto às emoções.
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Estresse e diabete




A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a diabete (aumento anormal da glicose no sangue) atinge mais de 240 milhões de pessoas no mundo. 

Há décadas o problema é alvo de investigação de especialistas ao redor do planeta.

Duas pesquisas indicaram recentemente a importância do equilíbrio emocional e do descanso para evitar a doença.

De acordo com cientistas da Leiden University Medical Centre, na Holanda, dormir mal ou muito pouco mexe com a forma como o organismo utiliza a insulina para transformar açúcar em energia, aumentando os riscos de se desenvolver a enfermidade.

Em Israel cientistas apontaram o estresse como fator importante para o aumento de peso e da taxa glicêmica.

O estudo detectou que, quando se está sob estresse, um determinado gene bombeia a proteína Ucn3, aumentando o desejo de comer doces e comidas gordurosas e alterando a forma como o corpo usa a insulina.

O presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Saulo Cavalcanti, salienta que o sobrepeso é um dos fatores que desencadeiam a doença.

“O estresse crônico também gera a liberação no organismo de certos hormônios, como cortisona e adrenalina, que alteram as taxas de glicose”, afirma.

Cíntia Maia Silva, de 30 anos, diagnosticada com diabete, conta que percebe o que foi concluído pelas pesquisas. “Tomo remédio contra insônia.

Quando não me medico, durmo mal e, consequentemente, vou bem mais ao banheiro.

Quando estou estressada também”, diz, referindo-se a um dos sintomas da doença, que é o aumento da vontade de urinar.

Cavalcanti ressalta que a mudança na qualidade de vida é muito importante: “É preciso se exercitar, se alimentar adequadamente e buscar uma vida com qualidade.

Às vezes a pessoa sai de um emprego para ganhar um pouco mais e, para isso, tem que resolver problemas que tiram o sono.

Em curto prazo, terá maior poder de compra, mas, em longo prazo, esse estresse facilitará o desenvolvimento da diabete, hipertensão e ganho de peso.”

O médico esclarece que o diabético precisa levar a sério as orientações médicas. “É uma doença covarde, porque não dói.

Isso faz com que o paciente muitas vezes coma um doce aqui, outro ali, porque não passa mal.

Mas, no futuro, pode sofrer com uma amputação, uma parada cardíaca ou outras complicações”, alerta.

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Só 5 minutos



Pesquisadores da Universidade de Essex, na Inglaterra, constataram que a prática de atividades físicas ao ar livre por 5 minutos, como pesca, caminhada, jardinagem, ciclismo, cavalgada e remo, é o suficiente para melhorar a saúde mental e propiciar maior longevidade.

O resultado é mais satisfatório se o local do exercício tiver água, como um lago ou um rio, e pessoas jovens.

O estudo foi baseado na análise dos dados de 1.252 participantes de dez pesquisas. Aqueles que praticavam exercícios em ambiente externo apresentavam rápidas melhoras no humor e na autoestima.

“Exercícios ao ar livre e uma boa dose de contato com a natureza reduzem o estresse e protegem as pessoas dos problemas de saúde a longo prazo.

Se você está estressado em casa ou no trabalho e se exercita ao ar livre, bastam 5 minutos para que seja produzido um efeito positivo grande e imediato.

Outro aspecto importante é que, quando as pessoas entram em contato com o meio ambiente, é mais provável que elas o preservem”, avalia Jules Pretty, professor do departamento de Ciências Biológicas da universidade e um dos autores da pesquisa publicada na revista especializada “Environmental Science and Technology”. (G.B.)



Fonte: Folha Universal
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As unhas podem revelar muito sobre sua saúde


É verdade que as unhas podem revelar o estado de saúde de uma pessoa?

Sim. Dependendo do estado das unhas, podemos saber se existe algum problema interno com a pessoa.

O que significa:

. Machas esbranquiçadas
Manchas brancas pequenas: pequenos traumas. Às vezes você bate a unha e isso interfere na linha de produção de células. As que saem com defeito desenham as manchas. Como a unha cresce devagar, você nem se lembra que havia batido.
Manchas grandes brancas: às vezes elas aparecem na ausência de zinco no organismo.

. Manchas amarelas ou unhas amareladas: Podem aparecer nas pessoas que tomam antibiótico por muito tempo seguido e naquelas que fumam muito.

. Manchas arroxeadas: Por algum trauma , micose ou outra infecção.

. Fracas, quebradiças, com descamação: Falta de proteínas e vitaminas no organismo (provavelmente vitaminas do complexo B, vitamina C e vitamina E)

. Verruga ao redor da unha: verrugas virais também chamadas de verrugas vulgares. Existem alguns tumores que se parecem com verrugas e devem ser examinados pelo médico. Devem ser retiradas cirurgicamente.

. Unhas deformadas: Onicosquizia é o nome que se dá a unhas deformadas. Podem aparecer por traumas na base da unha e pelo uso exagerado das unhas no trabalho.

. Linhas: Podem representar carência vitamínico proteica.

. Unhas pálidas: Se for próximo da matriz, pode representar uma doença auto-imune, como o lúpus, por exemplo.

. Unhas fracas: Falta de vitaminas e sais minerais como o ferro e o cálcio.

. Unhas encravadas: Alteração anatômica ou cortes errados. Devem ser tratadas adequadamente.

. Ondulações: Podem representar alterações de personalidade (traumas contínuos) ou podem representar outras doenças.

. Unhas meio a meio: comum na insuficiência renal crônica.

. Unhas côncavas: possível falta de ferro.

. Unhas convexas e sem brilho: podem indicar problemas cardíacos ou pulmonares

Como fazer o auto-exame das unhas?

Devemos olhá-las sempre com a luz natural ou mais próxima do natural. Verificar as bordas e as pontas para observar aberturas.

Esmaltes e produtos especiais para fortalecer as unhas funcionam?

A forma de esmalte pode ser usada para administrar medicamentos como a tretinoina, que endurece as unhas.

Que cuidados devem ser tomados para evitar o contágio de bactérias nas unhas?

A limpeza é essencial. Não usar instrumentos de outras pessoas (alicate, afastador de cutículas, etc) e não deixar machucados abertos e sem tratamentos.

É recomendado usar luvas ao lavar louça?

Sim. É muito importante usar uma luva de borracha, mas só durante o ato da lavagem. Ela deve ser retirada logo após para evitar o suor.

Cutículas podem ser retiradas?

Não devem, pois elas são a defesa que a unha tem para que não entre nenhum ser vivo sob elas. O máximo que deve se fazer é afastá-las.

Como a unha deve ser lixada?

Não importa muito como ou qual lixa usar. Já se lixava as unhas 2000 anos antes de Cristo. O único problema é que a lixa deve ser individual.

É recomendado usar esmalte constantemente, sem deixar a unha “respirar” por uns dias?

A unha é porosa, então ela pode ressecar se ficar coberta por esmalte constantemente. O ideal é deixar dois dias entre cada oito.

Que cuidados com a alimentação devem ser tomados para preservar a saúde das unhas?

As unhas são feitas de queratina que é uma proteína, portanto necessita de aminoácidos, vitaminas e sais minerais encontrados em uma alimentação equilibrada, com carnes, leites e vegetais verde escuro.



Fonte:Site Médico-Saúde e Beleza


www.sitemedico.com.br